Até hoje era necessário transplantar unidades de dois cordões umbilicais diferentes para conseguir ter êxito no tratamento de um doente com leucemia. Para combater essa dificuldade, uma nova investigação publicada na revista “Nature Medicine” demonstrou que é possível multiplicar as células do cordão umbilical em laboratório, em vez de injecta-las, para que o transplante funcione.
Assim, o facto de a quantidade necessária para tratamento ser superior à que um cordão contém pode ser ultrapassado visto que passa a ser possível obter até cerca de 164 vezes a quantidade de células estaminais através de um só cordão .
Com o cordão umbilical não é necessária uma compatibilidade tão exacta entre dador e receptor como as células procedentes da medula, sendo uma boa opção quando não aparece uma medula totalmente compatível.
Calcula-se que 30% dos pacientes que necessitam de transplante não dispõem de um dador compatível nos bancos públicos de todo o mundo, um problema que ascende aos 95 por cento no caso das minorias étnicas.
Células estaminais:
São células do sangue do cordão umbilical que possuem a capacidade de se poderem diferenciar nas células da linhagem sanguínea, os glóbulos vermelhos (eritrócitos), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas. Por isso, estas células são eficazes no tratamento de alguns tipos de leucemia.
Marta
Um comentário:
Uma notícia interessante para os futuros pais.
Actualmente, o congelamento do cordão umbilical de uma criança, começa a ser habitual.
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